segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Bom dia! Atendendo a pedidos voltei a escrever no blog que havia um bom tempo estava esquecido. Sabem como é a correria do dia a dia. Então, retornei e para dar aquele pique fiz uma adaptação para a Educação de um texto do Universia que falava sobre o sucesso: 10 Princípios sobre a Educação que você precisa lembrar: 1. Você é responsável A responsabilidade pela aula que você ministra é sua. Sua prática começará a melhorar no momento em que você entender isso e deixar de culpar os outros pelo que acontece em suas aulas. 2. Você não precisa reinventar aulas Grande parte do sucesso alcançado pelas pessoas foi conseguido ao pegar algo que já existia e dar a isso um toque pessoal. Você não precisa uma aula extremamente inovadora, só dedicar-se e colocar sua personalidade no que faz. 3. Não há progresso sem ação Agora é o momento de agir com suas turmas. Faça-as produzir. Lembre-se de que sem ação você tem 100% de chances de falhar, ao passo que se estiver em movimento poderá acertar a direção para onde vai. 4. A persistência sempre vence De acordo com o ex-primeiro ministro do Reino Unido, “sucesso é tropeçar de falha em falha sem perder o entusiasmo”. Então embora alguns alunos não consigam acompanhar a aprendizagem de outros, persista! 5. Foco é tudo que você precisa Ao escolher um tema para ser trabalhado, mantenha seu foco nele. Exercer mais de uma tarefa ao mesmo tempo pode fazer com que você perca 100% do seu potencial. 6. Falhas são necessárias Embora todos tenham medo de falhar, é por meio dos erros que todos aprendem. Aproveite o que der errado para adaptar seus métodos e tentar novamente da maneira correta. Não se esqueça que seus alunos também passarão por estes processos de falhas. 7. Positividade impulsiona produtividade Assuma uma postura positiva diante de todas as situações, por pior que pareçam no momento. Escolhendo esta opção você se sente motivado a continuar em busca do seu objetivo. 10. É preciso acreditar no seu potencial e no dos alunos Em algum momento você pode querer desistir. Essa é a hora de acreditar no seu potencial e no de seus alunos e se convencer de que juntos vocês podem superar qualquer obstáculo. 9. Ajudar os outros é grande parte de se obter felicidade Professores felizes estão sempre oferecendo novas alternativas para ajudar aqueles alunos que precisam. A satisfação com o sucesso de seus alunos depende do que você está disposto a fazer para ajudá-los. 10. A aprendizagem não acontece de repente Aprender é um processo de crescimento constante. Se quisermos alcançar nossos alunos, devemos prestar atenção ao processo de desenvolvimento da aprendizagem dos mesmos. Então é isso, Boas aulas para todos!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Texto do querido Paulo Guiraldelli Jr. para reflexões:

Tornamo-nos o lixo do mundo

12/07/2011

Quando o relógio da Matriz apontava sete horas e dez minutos, os portões da escola pública que eu frequentava, no interior do Estado de São Paulo dos anos sessenta, eram fechados. O limite de atraso era de dez minutos. Os portões se abriam novamente e, então, os retardatários entravam. E de modo bem rápido. Caso não entrassem, perdiam todas as outras aulas.

No Rio de Janeiro, hoje, em boa parte das escolas públicas, os portões ficam abertos e os alunos vão chegando, chegando, chegando – não há horário de entrada! Portanto, a primeira aula praticamente não existe. Alguns entram na aula, outros não. A ideia básica é mais ou menos esta: se os portões se fecham, eles vão ficar de fora. Ficando de fora, a rua os ganhará e isso é que não pode acontecer. No meu tempo de escola, no Estado de São Paulo, a ideia era outra: não há de se incentivar o cultivo da preguiça e da falta de horário. Quem não consegue se disciplinar para acordar cedo deve perceber que irá não simplesmente “cair para a rua”, mas terá uma sanção social a pagar. Será rapidamente identificado como preguiçoso. A cidade saberá disso ao não lhe dar emprego mais tarde.

Uma vez na aula, na minha escola pública, tínhamos de sentar e prestar bem atenção no professor. A aula era expositiva. O professor Oswaldo Pagni Gelli, de jaleco branco longo, fazia uma detalhada exposição de história do Brasil, com uma sofisticação que hoje nem em uma boa universidade pública é possível ver. Caso ele não estivesse expondo a matéria, então estaríamos na chamada oral. Meninos contra meninas. Ele chamava dois representantes, escolhidos em sorteio, para uma bateria de 3 perguntas cada um, podendo um responder a que o outro não sabia, marcando os pontos que, ao final do curso, eram somados coletivamente para a equipe vencedora. Era uma chamada oral duríssima, pois não era permitida uma grande liberdade na explanação. Não era decoreba não, mas tínhamos de ser bem fiéis ao livro-texto.

No Rio de Janeiro, hoje, o aluno chega para a professora e diz que não sabe se fez ou não a prova. Ela consulta um caderno e diz que ele não fez prova de duas matérias. Ele se espanta: como “duas”? Ele reclama então: “mas a senhora dá duas matérias? Ah, eu não sabia”. Sim! O aluno não só não fez a prova como também diz, na cara dura, que não sabe se fez e muito menos sabe, após um semestre, que o professor ministra duas disciplinas, e não uma. Esse aluno parece não estar em uma escola pública, e sim numa espécie de supletivo mal arrumado, onde ele faz provas sem estudar e arranca uns pontos para que o professor possa considerar algo e, então, empurrá-lo para o ano seguinte.

Na escola pública do interior do Estado de São Paulo, no meu tempo de estudante, o uniforme era fundamental. Tínhamos de vir limpos, com a roupa passada, impecáveis. E que não faltasse uma peça! Era assim que tínhamos de estar na escola: de prontidão e iguais. O uniforme não uniformizava nossas diferenças. Ao contrário, ele nos qualificava como estudantes. Era um orgulho colocar a camisa branca e vê-la aumentar as estrelas no ombro, indicando os graus, os anos a mais.

No Rio de Janeiro, hoje, o uniforme é adendo. Cada um vem para a aula do modo que quer. Uma camisa aqui e ali do uniforme se confunde com outras roupas. Aliás, camisa branca, nem pensar, pois hoje se escolhe a roupa que apareça menos a sujeira! E olha que hoje temos asfalto, bem diferente da minha época! O shortinho curto e o chinelo de dedos e algo comum hoje. A praia e a escola se confundem mesmo em cidades onde não há praia. Todos arrastam o pé, para o chinelo não escapar. Uma juventude inteira incapaz de andar de sapatos, que anda vagarosamente. As meninas, no dia em que colocarem um salto, cairão como pamonhas amolecidas, pensando estar numa escada de bombeiros. Parecem mendigos, mas não são. Vários, já estão longe de serem pobres.

Na escola pública que frequentei, os professores viviam bem, tinham sua casa, seu carro e logo depois de alguns anos, podiam comprar um sitiozinho. Com poucas aulas por semana, pertenciam ao grupo social do juiz, do prefeito e do padre. Eles eram a elite intelectual da cidade. Não estavam longe da elite política e econômica. Caso não estivessem entre a elite econômica, eram convidados a frequentar os mesmos lugares, pois a capacidade intelectual lhes dava o passe. Professoras e professores eram visados para o casamento por moças e moços, donos da terra local. As famílias mais ricas tinham orgulho de incorporar um professor, às vezes mais que um profissional liberal, como o médico ou o engenheiro ou o advogado (sim, naquela época, advogado era coisa rara).

No Rio de Janeiro de hoje, o professor chega de ônibus, chacoalhando e descabelado. Veste jeans pior que o dos alunos mais desarrumados. Nem se pode dizer que ganha mal – chega mesmo a não ganhar nada às vezes. Come mal. Fica atento a tudo que o cerca, com medo; pode a qualquer momento ser agredido por algum estudante, dentro da escola, ou então agredido pela polícia, que quer sua cabeça por causa da notícia de greve que, enfim, nem mesmo se concretizou. Casar com gente mais rica? Ora, bolas, não consegue casar com nada que não com a desgraça.

A escola pública que eu frequentei me fez jogar basquete; pude tornar-me campeão dos “jogos colegiais”. Foi uma escola que me fez aprender inglês. Até francês. Era uma escola que poderia participar do campeonato de bandas e fanfarras de São Paulo – algo famoso! Não participava, mas, se quisesse, teria faturado algum prêmio, certamente.

A escola pública do Rio de Janeiro atual não consegue dar os primeiros esportes básicos para o aluno. Aliás, penso que talvez nem existam mais os “jogos colegiais”. Línguas? Ah, que piada, nem o português os alunos sabem. Bandas e fanfarras? Na escola pública do Rio? Nem capoeira, que é da terra!

Somos hoje um dos últimos países nos exames internacionais do tipo dos do PISA . Estamos emburrecidos porque destruímos nossa escola pública. Em parte com a ditadura militar e em parte com já quarenta anos de democracia e descaso, acabamos de vez com a escola pública, em especial com a de ensino médio. E não há nenhum movimento no horizonte para a sua recuperação. Em alguns estados a escola pública existe apenas como local, não mais como instituição. Em outros, nem mesmo o prédio se mantém em pé. O reflexo disso na universidade está visível. Vamos indo a passos rápidos para o fundo do poço. E estamos felizes. Temo que o preço dessa felicidade, quando cobrado, possa ser alto. Já é alto.

© 2011 Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ

domingo, 14 de março de 2010

Crianças Índigo

Estou maravilhada estudando este tema que até então eu nunca tinha ouvido falar. Assim que tiver mais informações postarei aqui para vcs!

Beijo a todos!

Waleska Rangel

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Escola da Ponte - Idéias que têm me iluminado...

Não cobiço nem disputo os teus olhosnão estou sequer à espera que me deixes ver através dos teus olhosnem sei tampouco se quero ver o que vêem e do modo como vêem os teus olhos.Nada do que possas ver me levará a ver e a pensar contigose eu não for capaz de aprender a ver pelos meus olhos e a pensar comigo.Não me digas como se caminha e por onde é o caminhodeixa-me simplesmente acompanhar-te quando eu quiser.Se o caminho dos teus passos estiver iluminadopela mais cintilante das estrelas que espreitam as noites e os diasmesmo que tu me percas e eu te percaalgures na caminhada certamente nos reencontraremos.Não me expliques como deverei serquando um dia as circunstâncias quiserem que eu me encontreno espaço e no tempo de condições que tu entendes e dominassemeia-te como és e oferece-te simplesmente à colheita de todas as horas.Não me prendas as mãos.Não faças delas instrumento dócil de inspirações que ainda não vivi.Deixa-me arriscar o molde talvez incertodeixa-me arriscar o barro talvez imprópriona oficina onde ganham forma e paixãotodos os sonhos que antecipam o futuro.E não me obrigues a ler os livros que eu ainda não adivinheinem queiras que eu saiba o que eu ainda não sou capaz de interrogar.Protege-me das incursões obrigatórias que sufocam o prazer da descobertae com o silêncio (intimamente sábio) das tuas palavras e dos teus gestosajuda-me serenamente a ler e a escrever a minha própria vida.

Ademar Ferreira dos Santos

domingo, 18 de outubro de 2009

Ead Legislacao Joao Jose Saraiva Da Fonseca

Um pouco sobre a Educação a Distância. Devido a um trabalho que estou fazendo!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Jogos Simbólicos

O jogo simbólico é a representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o "faz de conta", mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente.

As características dos jogos simbólicos são:
1 - liberdade de regras (menos as criadas pela criança);
2 - desenvolvimento da imaginação e da fantasia;
3 - ausência de objetivo explícito ou consciente para a criança;
4 - lógica própria com a realidade; assimilação da realidade ao "eu".

No jogo simbólico a criança sofre modificações, a medida que vai progredindo em seu desenvolvimento rumo à intuição e à operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca coerência com a realidade.

Na pré-escola, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para que ela dê explicações coerentes a respeito de certas coisas. O poder de fantasiar ainda prepondera sobre o poder de explicar. Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas também, suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira, transporta, rola, empurra, etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus bonecos ou diz que uma cadeira é um trem. Didaticamente devemos explorar com muita ênfase as imitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o faz de conta, a linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos simbólicos, sozinhas e com outras crianças, tão importantes para seu desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.

Fonte: http://www.centrorefeducacional.com.br/ojogosim.html

Os jogos simbólicos são importantíssimos para o desenvolvimento da criança. Elas adoram, mas o professor terá que ter uma boa dose de imaginação para dar o enredo da atividade.

São exemplos de jogos simbólicos segundo João Batista Freire:
  • Fazer construções livres;
  • fazer construções com objetos pequenos, grandes, altos, baixos, por cores;
  • brincar de viagem ao espaço, à selva, ao circo, de banda musical;
  • brincar de pega-pega imitando bichos;
  • pedira aos alunos que inventem brincadeiras.

Não posso deixar de falar que é preciso que a aula esteja bem planejada e bem "amarrada", porque muitas vezes aos olhos de pessoas leigas a aula pode parecer solta ou sem intenção de desenvolver alguma capacidade. Um bom planejamento e uma conversa com os alunos antes de iniciar a aula dão um bom suporte à prática pedagógica do professor.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Atividades de Sensibilização Corporal

O tema "Sensibilização Corporal" corresponde às atividades que trabalham a noção do próprio corpo e do corpo dos colegas. Ao conhecimento de sons, sabores, cheiros, imagens, sensações.

Temos por exemplo atividades como desenhar o próprio corpo, a cabra-cega, o descobrir sons e o descobrir pelo tato.

Este tema é muito importante nas primeiras aulas, pois as crianças da Educação Infantil não têm muita noção de seu próprio corpo e de sua colocação no espaço. Este trabalho aumenta a percepção corporal, bem como a percepção daquilo que está no entorno.

Tenho que salientar porém, que algumas atividades se tornaram muito monótonas, como por exemplo as atividades sugeridas de se descobrir os sons da escola. Eu pessoalmente comecei a fazê-la num espaço de tempo bem curto e com uma outra atividade programada, pois das primeiras vezes os alunos começaram a se cansar e ficaram dispersos.

Espero sugestões de atividades de sensibilização corporal para construirmos juntos novas atividades.

Estarei fechando esses dias sempre com uma mensagem do livro "Terapia do professor" da Karen Katafiasz. Também deixarei as mensagens como post ao lado para sempre termos mensagens positivas que nos impulsionem em nosso caminho!

"A maior das realizações é passar a vida fazendo o que importa. O ensino é importante".
Karen Katafiasz